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Rompendo com os 7 estágios da doença

Rompendo com os 7 estágios da doença

Lendo o livro de um dos precursores da alimentação viva, Gabriel Cousens, aprendi a doença se manifesta em nosso corpo em sete estágios progressivos. No livro A cura do diabetes pela alimentação viva, o autor afirma que esta teoria foi criada pelo também médico John Tilden há mais de um século. Verificamos que este raciocínio não está restrito ao diabetes, abrangendo boa parte das enfermidades conhecidas.

Com esta perspectiva, podemos entender as enfermidades como estados adquiridos ao longo dos anos devido as nossas escolhas de vida e não acontecimentos ao acaso que nos pegam de surpresa.

Estágio 1: Enervação

É a redução da energia nervosa, pela qual as funções de manutenção e eliminação do corpo ficam debilitadas.

O processo de eliminação das toxinas sofre grande queda de eficiência nesse estágio, devido à sobrecarga do sistema. Assim, a energia vital que seria gasta em outras atividades passa a ser gasta somente nesse processo. Por isso, a pessoa se sente inativa. Ocorre também constipação do intestino e dificuldade de circulação da linfa.

Estágio 2: Toxemia

A estagnação no primeiro estágio, leva a um acúmulo de toxinas no corpo. Essas substâncias começam a saturar o sangue, a linfa e as células. Nesse estágio, a pessoa sente-se letárgica e apresenta sinais de insensibilidade à insulina.

As toxinas podem ser geradas pelo próprio organismo (endógenas) ou inseridas do meio externo (exógenas).

  • Toxinas endógenas: resíduos metabólicos, células mortas, sofrimentos, excessos emocionais e mentais, fadiga e sofrimento físico.

  • Toxinas exógenas: alimentação artificial ou natural com aditivos químicos, uso de medicamentos, drogas, agrotóxicos, poluentes ambientais, água e ar contaminados, ingestão de hormônios.

Estágio 3: Irritação

As células e os tecidos estão com um depósito de toxinas. Logo, começam a ficar irritados. Esses produtos residuais interferem na oxigenação e alimentação das células, criando acúmulo de água nos tecidos. Há, então, sinais de dor.

A pessoa pode se sentir prostrada, enjoada, irritadiça, com coceira e até hostil.

Estágio 4: Inflamação

As células ficam irritadas e, após alterações celulares e degeneração do corpo, ocorre a inflamação. Surgem dermatites, amidalites, esofagite, gastrite, colite, hepatite, cistite e outras “ites” em todos os órgãos do corpo.

Estágio 5: Ulceração

A úlcera é consequência da degeneração do organismo. A úlcera é uma destruição do tecido, formando uma saída para o acúmulo tóxico. Assim, quando a toxina consegue sair, esparramando-se pelo tecido atingido, a pessoa sofre a multiplicação e piora dos sintomas, acompanhadas da intensificação da dor.

Estágio 6: Enrijecimento

Nesse estágio há endurecimento ou formação de cicatrizes nos tecidos. O enrijecimento resulta de inflamação crônica de longa data com acessos de inflamação aguda. A inflamação crônica debilita ou torna a circulação mais lenta. Como algumas células não resistem, são substituídas por cicatrizes.  Há morte de células em grande escala devido à falta de oxigênio.

A atereosclerose é uma famosa forma de enrijecimento.

Estágio 7: Proliferação de fungos

Os fungos são seres que tem como função a reciclagem da matéria morta. Muitos deles vivem em nosso organismo compondo nossa microbiota, sem causar doenças. No entanto, com o acúmulo de toxinas, o pH do sangue diminui, entrando em desequilíbrio. Nesse segundo contexto, os fungos se multiplicam e passam a agir como degradadores do sistema.

Conforme explica dr. Alberto Gonzalez, no maravilhoso livro Cirurgia Verde, o plasma, o tecido intersticial e as células passam a ser parasitadas por fungos de diversos tipos, sendo os mais comuns do gênero Aspergillus. Eles formam agrupamentos que podem ser facilmente detectáveis pelos microscópios de campo escuro. E continua:

O sangue é o tecido fluido que leva oxigênio, nutrientes e informações vitais a todas as células do corpo. Se ele estiver parasitado por endossibiontes, esses microorganismos, agora patogênicos, produzirão excrementos – as micotoxinas -, que serão distribuídos a cada célula através da microcirculação. Esse processo é o principal responsável pela escalada de doenças crônicas e degenerativas em nossa sociedade.

Além disso, muitas dessas micotoxinas são cancerígenas diretas, pois atuam alterando as sequências de DNA e modificando a expressão gênica. De acordo com o resultado das pesquisas apresentadas pelo dr. Alberto Gonzalez no livro mencionado acima, as micotoxinas produzidas pelos fungos Aspergillus e Penincillium, por exemplo, estão relacionadas a câncer de fígado, próstata e mama.

Rompendo com os sete estágios da doença

Quando a pessoa cessa o fornecimento de toxinas ao corpo, substituindo-as por substâncias de melhor qualidade, o grau de toxemia diminui, a vitalidade aumenta e o corpo começa a se recuperar.  É algo muito simples e eficaz. A dificuldade resume-se à quebra dos hábitos viciosos.

Uma vida mais natural e saudável é a solução para a maior parte das doenças, sejam elas físicas ou emocionais.

A sugestão é iniciar a mudança com a adoção de uma alimentação orgânica, prioritariamente crua e rica em frutas, verduras, legumes, sementes germinadas e castanhas. Até mesmo doenças crônicas podem ser sanadas em curtos períodos de tempo com a imersão na natureza e inserção nessa dieta.

Ao redor do mundo, há clínicas utilizando alimentação baseada em vegetais para tratamentos de câncer. Elas seguem a Terapia Gerson, uma dieta de sucos frescos e crus criada pelo dr. Max Gerson, autor de A Cancer Therapy: Results of Cases

Médicos como Gabriel Cousens e Alberto Gonzalez, mencionados neste texto,  realizam anualmente retiro de 21 dias com este propósito, voltado para portadores de doenças crônicas utilizand-se da alimentação baseada em vegetais.

Eu, autora do Poder da Natureza,realizo alguns eventos detox menores, que tem como objetivo despertar nas pessoas a consciência para uma nova forma de vida, mais saudável, feliz e livre de toxinas.

Fique atento aos nossos próximos eventos, na página do facebook.

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