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Qual a diferença entre o amor cego e o amor que vê?

Qual a diferença entre o amor cego e o amor que vê?

Bert Hellinger foi um psicoterapeuta alemão que desenvolveu um método chamado de constelações familiares, que visa revelar as dinâmicas ocultas que afetam as relações humanas. Segundo ele, existem dois tipos de amor: o amor cego e o amor que vê.

O amor cego é aquele que nos faz repetir padrões de comportamento e sofrimento que herdamos de nossos ancestrais, sem questionar ou compreender o seu sentido. É um amor que nos prende ao passado e nos impede de crescer e evoluir. É um amor que nos faz sacrificar a nossa felicidade e a dos outros por culpa ou lealdade ou a um sistema familiar desequilibrado.

O amor que vê é aquele que nos permite reconhecer e honrar a nossa história familiar, mas sem ficar preso a ela. É um amor que nos liberta das amarras do passado e nos abre para o novo e o diferente. É um amor que nos faz respeitar a nós mesmos e aos outros, sem julgar ou interferir. É um amor que nos faz assumir a responsabilidade pela nossa vida e pelo nosso destino.

O amor cego é um amor infantil, que busca a segurança e a proteção dos pais. O amor que vê é um amor adulto, que busca a autonomia e a realização pessoal.

O amor cego é um amor que exclui, que separa, que discrimina. O amor que vê é um amor que inclui, que une, que integra.

O amor cego nos mantém na ilusão de que somos vítimas ou salvadores, enquanto o amor que vê nos mostra que somos co-criadores da nossa realidade.

O amor cego nos faz sentir culpa ou ressentimento, enquanto o amor que vê nos traz gratidão e perdão. O amor cego nos faz depender dos outros, enquanto o amor que vê nos torna independentes e interdependentes.

O amor cego nos mantém na ilusão de que somos incompletos e precisamos do outro para sermos felizes. O amor que vê nos mostra a verdade de que somos completos e podemos compartilhar a nossa felicidade com o outro.

Para passar do amor cego para o amor que vê, é preciso fazer um movimento de consciência, de aceitação e de transformação. É preciso olhar para a nossa família de origem com gratidão, mas sem dependência emocional. É preciso olhar para o nosso parceiro com admiração, mas sem idealização. É preciso olhar para os nossos filhos com cuidado, mas sem necessidade de posse ou de controle.

Para Bert Hellinger, o objetivo das constelações familiares é ajudar as pessoas a transformarem o amor cego em amor que vê, libertando-se das amarras do passado e abrindo-se para a vida. Assim, elas podem se relacionar de forma mais saudável e harmoniosa consigo mesmas, com suas famílias, com seus parceiros e com o mundo.

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