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Humano ou Androide: quem é você hoje?

Humano ou Androide: quem é você hoje?

Se pudéssemos tirar uma foto que enxergasse seu interior, ela seria parecida com esta imagem?

Você veria seus pensamentos, emoções e sentimentos como códigos programados por outros?

Perceberia que vive tão no automático que, apesar da aparência humana, interiormente, se assemelha mais a um androide?

Se isso não faz o mínimo sentido para você, agradeça a oportunidade de se sentir plenamente viva!

Agora se é exatamente assim que você se sente, meio robotizada, saiba que você não está sozinha.

Muitas pessoas entram no modo automático como uma tentativa de evitar o erro. Elas se enxergam como impotentes para criar a vida que gostariam e, aos poucos, vão se adequando ao que disseram que seria a vida ou ao que o coletivo determinou como sobreviência.

Na tentativa de atender a tudo o que esperam delas mesmas, essas pessoas calam seus sentimentos, desejos mais profundos e sonhos…tornando-se, portanto, meras cumpridoras de tarefas, ou seja, máquinas.

Tarefas criadas por alguém externo a elas mesmas, cumpridas da maneira especificamente determinada e, de preferência, com muita eficiência. Criatividade? É quase condenada para quem cumpre tarefas, como se fosse algo restrito aos “especiais” ou “superiores”.

Todos nós, em alguma medida, tentamos nos adequar ao que esperam de nós. Isso acontece desde que nascemos, é um mecanismo de sobrevivência e está relacionado a uma lei sistêmica que é a do pertencimento.

No entanto, quando adequação passa a ser o motivo básico de nossa existência, isso indica um desequilíbrio profundo. Principalmente, porque esse comportamento nos leva a fazer escolhas que vão contra nossa própria essência: criativa e única como tudo na natureza.

Num primeiro momento, esse ir contra quem nós verdadeiramente somos criará uma imensa tristeza acompanhada por raiva.

Para nos proteger dessa dor, muitos a mascaram de diversas formas. Comida, compras, drogas e outras compulsões são algumas delas.

Outros vão ainda mais fundo, calam o próprio sentir. Passam a racionalizar tudo, acreditando ser a própria mente. Assim, se desconectam não apenas do seu emocional, mas do próprio corpo, já que ambos estão profundamente relacionados.

Nascem, então, muitas depressões e somatizações em dores no corpo, enxaqueca, gastrite, doenças degenerativas, autoimunes…

Conheço bem este processo, porque ele que me levou a anos de depressão até que eu conseguisse me reapropriar de quem sou, percebendo o devido lugar da minha mente através da reconexão com minha essência, para daí, fazer as mudanças necessárias para “ressuscitar” e criar uma nova vida.

É também esse o processo que acompanho em muitos dos casos que atendo de pessoas que sofrem de depressão, ansiedade ou doenças psicossomáticas.

Portanto, se você se reconheceu nesse processo de automação da própria vida, de fuga das emoções, ou de já ter doenças desse tipo já instaladas na sua realidade, meu convite é para que esteja consciente o máximo possível do dia.

Em todas as escolhas, falas e pensamentos, pergunte-se: a quem pertence isso? Quem em mim está escolhendo? Quem em mim acredita nisso? Esses pensamentos e sentimentos são verdadeiramente meus?

E aos poucos vá percebendo o que de fato alegra seu coração, satisfaz você mais profundamente e lhe dá prazer.

Além de estar consciente, existem diversas formas de romper com estes automatismos e fazer a reconexão com sua essência. Utilizar as terapias holísticas como práticas do seu dia-a-dia e aumentar seu contato com a Natureza são bastante eficientes neste processo.

Experimente estas propostas e depois me conta como como foi para você.

Um grande abraço,

Juliana Bernardo

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